segunda-feira, 7 de maio de 2012

Sense?... This make none!

What?! Mais de um ano depois, este blog volta a ser editado?! :O
Bem, deve ser do espírito da queima, a primeira no Porto! :D
Time for Rui Veloso e Azeitonas, cya later :D

terça-feira, 22 de março de 2011

Texto retirado do site ainanas.com

Ontem, quando fui verificar as actualizações do site do Ainanas encontrei lá um texto que me fez pensar e concordar com cada palavra que lá está escrita. Aliás, eu diria mesmo que me fez reflectir sobre algumas das minhas atitudes...
O texto é de um autor anónimo e eu aconselho vivamente a leitura (isto para aqueles que se deram sequer ao trabalho de chegar aqui). A "prosa" é a seguinte:

"Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida. Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.
A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.
Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.
Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.
Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos…), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível , dinheiro no bolso . Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.
Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.
Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, … A vaquinha emagreceu, secou. Foi então que os pais ficaram à rasca.
festivais de verãoOs pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música, bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.
Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.
São os pais que contam os cêntimos para pagar, à rasca, as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquer_coisa_phones ou i_pads, sempre de última geração.
São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer “não”. É um “não” que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!
A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.
Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.
ignora a mãeEis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego , mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento e a duvidosa capacidade operacional.
Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.
Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.
Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.
Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.
Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.
Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.
Há talento e cultura, capacidade e competência, solidariedade e inteligência nesta geração?
Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!
Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).
Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.
E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos – e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas – ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!
Novos e velhos, todos estamos à rasca.
Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.
Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.
A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar, nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.
Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.
Haverá mais triste prova do nosso falhanço?
Pode ser que tudo isto não passe de alarmismo, de um exagero meu, de uma generalização injusta.
Pode ser que nada/ninguém seja assim."

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Hallowed be thy name (Santificado seja o vosso nome)



I'm waiting in my cold cell, when the bell begins to chime.
Reflecting on my past life and it doesn't have much time.
'Cause at 5 o'clock they take me to the gallows pole,
The sands of time for me are running low.

When the priest comes to read me the last rites,
I take a look through the bars at the last sights,
Of a world that has gone very wrong for me.

Can it be that there's some sort of error.
Hard to stop the surmounting terror.
Is it really the end, not some crazy dream?

Somebody please tell me that I'm dreaming,
It's not so easy to stop from screaming,
But words escape me when i try to speak.
Tears flow but why am I crying?
After all I'm not afraid of dying.
Don't I believe that there never is an end.

As the guards march me out to the courtyard,
Somebody cries from a cell "God be with you".
If there's a God then why has he let me go?

As I walk all my life drifts before me,
Though the end is near I'm still not sorry.
Catch my soul, it's willing to fly away.

Mark my words believe my soul lives on.
Don't worry now that I have gone.
I've gone beyond to see the truth.

When you know that your time is close at hand.
Maybe then you'll begin to understand,
Life down here is just a strange illusion

Hallowed Be Thy Name


Este é um daqueles dias para ir deitar cedo e esperar que acabe rapidamente...

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

The Cult of Personality


Hoje, apeteceu-me ouvir esta música. Fui ver a letra e deixou-me a pensar acerca dos nossos valores e desejos... Será que são mesmo nossos? Ou são apenas algo que consideramos também nosso, mas que "tiramos" de outras pessoas?

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Teorias de 19/10

1) Penso no que penso logo, acho que existo.
2) Como é o sexo imaginário? Sexi!

Desta segunda teoria podemos retirar uma sua derivada à qual faço corresponder a alínea 2a.

2a) A Apple só lança produtos imaginários, tais como, iMac, iPad, iPhone, iPod...


PS. Esta lista de teorias conta com a preciosa ajuda de Ricardo Rocha.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Coisas aleatórias (Parte 2)

         Estava eu a ler as notícias do dia, quando me deparei com algumas notícias que até custam a acreditar!
        Títulos como "Esfaqueia idosa para roubar 16 €" ou "Fui espancada ao salvar um rapaz" fazem-me pensar  até que ponto é que os seres humanos estão dispostos a ir, colocando os seus supérfluos interesses à frente de qualquer coisa?
         No caso do primeiro título que referi, uma senhora de 70 recebeu de um indivíduo na casa dos 30 uma facada no abdómen só porque se recusou a entregar-lhe a carteira, no segundo caso, uma senhora, acompanhada da filha, de apenas dois anos, foi brutalmente agredida por um grupo de "esterco humano" (porque quem faz isso não pode nem merece ser considerada uma pessoa, ou pessoas, neste caso particular) porque interveio quando esse dito grupo composto por cinco pedaços de "esterco humano" agrediam a soco e pontapé um jovem de 15 anos que já sangrava pela cabeça (veja-se quanta a coragem, cinco pessoas para bater numa!). Estas notícias fazem-me pensar, "Será assim tão baixo o valor de uma vida humana ao ponto de se tentar matar por causa de 16€? Agredir só porque se impediu que continuassem a bater numa pessoa já no chão, indefesa e ferida?
         Por outro lado, há dias li outra notícia que, conjugada com estas, me deixa extremamente revoltado, cujo título era "Agente da PSP acusado de homicídio do rapper MC Snake".
         Neste caso, o senhor Nuno Rodrigues (aka Mc Snake) achou por bem fugir a uma operação stop, sendo perseguido pela PSP, que disparou primeiro para o ar, e depois na direcção do veículo com o intuito de o imobilizar. Um dos projecteis que entrou pela bagageira, perfurou o banco do "rapper" e acabou por atingi-lo. Estando agora o MP a apresentar queixa de homicídio qualificado contra este agente, eu questiono-me "Será que vale a pena ser polícia em Portugal?".
         Eu não gosto de estar constantemente a falar mal do meu país e também sei que se não fossem impostas regras à utilização das armas de fogo pela polícia, dentro de pouco tempo não saberíamos quem é a polícia e quem são os assassinos. No entanto, segundo os estatutos policiais, um policia só pode recorrer à sua arma de fogo perante: perigo, fuga de alguém armado e com explosivos ou existência de reféns.
          Pergunta muito simples: A menos que hajam reféns, um polícia só pode utilizar a sua arma se estiverem a chover balas na sua direcção?!
         Depois admiram-se que haja um crescente número de índices criminais em Portugal...
         Deixo a questão no ar: Não deveriam, os senhores que debatem essas leis, que aprovam e que julgam quem não as cumpre (por outras palavras, Assembleia da República, Presidência da Republica e Tribunais) dar um belo passeio a pé, pelo meio dos locais onde a criminalidade está presente no quotidiano das pessoas para pensarem se essas ditas leis não precisam de ser revistas?

domingo, 20 de junho de 2010

Coisas aleatórias

Ronnie Gardner, um nome praticamente desconhecido para o mundo até há coisa de uma ou duas semanas. E qual o porquê do seu nome vir à ribalta, ele não inventou a cura para a SIDA, não descobriu se havia vida em Marte, pura e simplesmente pediu que a sua morte (uma vez que ele fora condenado à morte e executado anteontem) fosse através de um pelotão de fuzilamento no Utah, estado que proibiu este tipo de execução em 2004, mas, uma vez que os crimes são anteriores a essa data, ainda foi possível que a morte por fuzilamento fosse admitida, para este ser humano.
Sendo eu totalmente contra a pena de morte, uma vez que considero possível errar, o que em caso de morte, torna a pena irreversível, penso: "Este senhor é condenado à morte por ter matado duas pessoas, e o juiz que o condenou à morte? Também não está a matar? O pelotão que o executou? Também não está a matar?".
A resposta é tão simples quanto um "Sim", mas uma vez que essa morte está ao "abrigo da lei", não conta como homícidio... Nesse caso, peço que me expliquem o que é um homícidio, pois eu pensava que se tratava de homícidio quando uma pessoa, directa ou indirectamente mata outra.
Todo este texto para deixar no ar as seguintes questões:

-Achar-se-á um homem, ou um conjunto de homens e mulheres (o juri) donos da verdade, do saber e do direito a escolher quem deve viver ou morrer?

-Até que ponto serão diferentes quem mata "só porque sim", quem mata porque foi ordenado pelo juíz (quer seja quem dispara a arma no pelotão de fuzilamento, quem liga a electricidade da cadeira eléctrica ou quem injecta nas veias a mistura letal da chamada "injecção letal") e quem, ao abrigo da lei dá ordem a que a pessoa seja assassinada (e digo assassinada porque é disso que se trata, provocar a morte a alguém)?

Concluo apenas que, felizmente, Portugal foi o primeiro país do mundo a abolir a pena de morte e a escravatura, faz-nos ver a nós, portugueses que tão mal falamos do nosso país, que nem sempre andamos à boleia dos outros países.



*Nota: Este texto não está escrito segundo as regras do novo acordo ortográfico.